O Salvador Open da IBJJF foi, por anos, a última parada dos atletas melhores ranqueados da IBJJF em busca dos últimos pontos para liderar a corrida de faixas-pretas, que vale uma bolada em dinheiro.
Com isso, uma legião de cascas-grossas viajava para a Bahia na busca de somar tal índice. Mesmo com a adição do Floripa Open, última parada brasileira antes do Mundial, Salvador ainda protagoniza grandes lutas com intrépidos atletas, e no último sábado, dia 15 de abril, tivemos um faixa-preta conhecido brilhando por lá.
O craque Gabriel Costa, faixa-preta de Luiz Guigo representando a DreamArt (por conta da união das equipes), faturou não só a divisão de pesos meio-pesados, como também o absoluto faixa-preta adulto. Com as vitórias, Gabriel alcançou o índice necessário para lutar o Mundial 2023.
Nos meio-pesados, após duas lutas, Gabriel encontrou na final o companheiro de equipe Alex Munis, e as feras fecharam o topo do pódio para a DreamArt. Já no absoluto, Gabriel Costa encontrou o duro Leandro Santos, medalha de bronze no peso pesado. Em duelo técnico, Gabriel Sousa levou a melhor, garantindo duas medalhas de ouro na volta para casa.
No feminino, louros para Jeane Rafaelly. A atleta da Checkmat teve que encarar e vencer duas vezes a oponente Stephanie Nackamura, primeiro na final do peso pesado e depois na disputa de peso aberto.
Nas disputas sem-kimono, realizadas no domingo, dia 16 de abril, quem levou a melhor foi Leonardo Gonçalves, o “Léo Botinha”. Depois de brilhar no Rio Open Sem-Kimono com uma finalização rápida, na conquista do absoluto, Léo se jogou no torneio em Salvador e faturou tanto o peso pesado quanto o absoluto, vencendo Lucas Oliveira e Pier Chiappe, respectivamente, garantindo o ouro duplo para a Gracie Barra. No feminino, Eliza Régia (The Brothers BJJ) faturou o ouro duplo sem-kimono, depois de passar pelo peso super pesado (sem adversárias), e vencer a final do aberto sobre Izabel Seki.